sexta-feira, 6 de julho de 2007

Cala-me !


Cala-me.

Com um beijo

Quando não me quiseres ouvir mais.

Ou antes de eu acabar uma frase

De que mais tarde eu me venha a arrepender.


Cala-me.

Com um empurrão.

Empurra-me contra a parede

Quando eu te estiver a chatear

Ou a proferir sempre as mesmas palavras.

Empurra-me contra a parede,

Agarra-me com força e beija-me brutamente.


Cala-me.

Com as tuas mãos.

Tapa-me a boca sempre que eu mencionar algo

Do qual tu queres esquecer.

E tapando-me a boca, olha-me nos olhos

diz-me que é melhor ficarmos assim

Em silêncio, nós dois.



Cala-me.

Com os teus gestos.

E não com as tuas palavras.

Pois os teus gestos calar-me-ão

E as tuas palavras terão sempre resposta.


Cala-me.

Sempre que achares as minhas palavras sem sentido

Sempre que te relembrar de algo que te magoe

Sempre que faça uma tempestade de palavras

E sempre que comece uma discussão sem fundamento.

Cala-me.

Sim cala-me.

Mas com amor.

3 comentários:

Anônimo disse...

*.*

a beleza das tuas palavras deixa me de boka aberta amor =')

tns jeito pa koisa ^^,

xP

amO.The aninhax! knta kmgo pa tudinhu (:

Unknown disse...

olha falar de ti é como ficar sem um dia acordar mais

Francisco Barroso disse...

Sua poesia é maravilhosa...no meu blog, o seu já está indicado!

Abraço de um brasileiro