Abro a porta da casa desconhecida
Espreito primeiro
E só depois o meu corpo passa pela porta.
Caminho em passos mudos
Para que a minha presença passe despercebida
E os meus gestos ensurdecidos.
Subo as escadas
Apertando as mãos
Com medo que algo me surpreenda…
Olhando em redor com os olhos bem abertos.
De fronte, um corredor muito longo
Abro a primeira porta.
A porta do passado.
Espreito.
Vejo o que não quero ver.
Recuso-me a entrar.
Fecho a porta.
Tranco-a.
Para que não se volte a abrir.
Continuo o meu percurso.
Na casa e no corredor desconhecido.
Uma outra porta
Abro-a, receando que seja como a outra
Que anteriormente eu abrira.
É uma sala coberta de espelhos
Vejo-me em todo o lado
Vejo-me reflectida com o puxador na mão.
Logo me apercebo, é a porta do presente.
Sem saber o porquê, fecho-a.
Só restam mais duas portas
Neste corredor de tamanho imenso
Uma intitulada de futuro
Uma de destino
Pergunto-me “qual a diferença das duas?”
Coloco a mão no puxador da porta do futuro
Tremo. Tremo dos pés à cabeça
E oiço uma voz que me chama “cobarde…”
Não sou capaz de abri-la.
Olho para a porta do destino
Hesito.
E mais uma vez aquela voz ecoa pelo corredor
“Cobarde…”
Sigo em frente tapando os olhos
Não. Não quero saber nem muito menos ver
O que vai acontecer e o que me está destinado.
Prefiro ver com o passar do tempo.
Prefiro construir o meu destino e futuro
Com as minhas próprias mãos.
Um comentário:
tbem ja tinha visualizado est (palavras karas hein? ^^ xD)
ta msmo fixe... o noxo destino e knstruido km u tempo! e axim mesmo amor! =D i kem dixer k es kubarde k se foda (= xD
atake de spt =X
amO.The lalala
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