sexta-feira, 29 de junho de 2007

Casa Desconhecida

Abro a porta da casa desconhecida

Espreito primeiro

E só depois o meu corpo passa pela porta.

Caminho em passos mudos

Para que a minha presença passe despercebida

E os meus gestos ensurdecidos.

Subo as escadas

Apertando as mãos

Com medo que algo me surpreenda…

Olhando em redor com os olhos bem abertos.

De fronte, um corredor muito longo

Abro a primeira porta.

A porta do passado.

Espreito.

Vejo o que não quero ver.

Recuso-me a entrar.

Fecho a porta.

Tranco-a.

Para que não se volte a abrir.

Continuo o meu percurso.

Na casa e no corredor desconhecido.

Uma outra porta

Abro-a, receando que seja como a outra

Que anteriormente eu abrira.

É uma sala coberta de espelhos

Vejo-me em todo o lado

Vejo-me reflectida com o puxador na mão.

Logo me apercebo, é a porta do presente.

Sem saber o porquê, fecho-a.

Só restam mais duas portas

Neste corredor de tamanho imenso

Uma intitulada de futuro

Uma de destino

Pergunto-me “qual a diferença das duas?”

Coloco a mão no puxador da porta do futuro

Tremo. Tremo dos pés à cabeça

E oiço uma voz que me chama “cobarde…”

Não sou capaz de abri-la.

Olho para a porta do destino

Hesito.

E mais uma vez aquela voz ecoa pelo corredor

“Cobarde…”

Sigo em frente tapando os olhos

Não. Não quero saber nem muito menos ver

O que vai acontecer e o que me está destinado.

Prefiro ver com o passar do tempo.

Prefiro construir o meu destino e futuro

Com as minhas próprias mãos.

Um comentário:

Anônimo disse...

tbem ja tinha visualizado est (palavras karas hein? ^^ xD)

ta msmo fixe... o noxo destino e knstruido km u tempo! e axim mesmo amor! =D i kem dixer k es kubarde k se foda (= xD

atake de spt =X

amO.The lalala